Fiquei uns dias tentando ser um
desses autores que admiro, mas qualquer êxito na minha jornada seria pura cópia.
Enquanto o tema geral das crônicas dos jornais que li era
fim-do-mundo-fim-da-primavera-maias-última-crônica e afins, não saiu sequer
meia dúzia de palavras daqui. Até lamentei os textos que poderiam ter sido
escritos, mas acho que lamentaria ainda mais o tempo perdido escrevendo o mesmo
que todo mundo. O grande fato é que
amanhã é Natal e, pronto!, vou tentar passar reto no assunto.
A
gente sempre tenta escrever algo diferente mas não consegue e no fim
ainda apaga todo o texto.
(Um tempo atrás, no 1° ano do
ensino médio, nos pediram para escrever duas crônicas. Na primeira, tentei dar
o meu melhor, p’ra ver se conseguia alguma coisa, um “nossa, muito bem” ou
algo. Nem lembro, acho que fui bem. Na segunda, já não estava tão afim. Fiz um
texto que achei bem mais-ou-menos, mas já não havia tempo para fazer outro,
então, terminado com uma hora de antecedência ao prazo de entrega, entreguei “Sonhos
em chamas”. Esse veio a ser o texto que corretora e professora amaram e pediram
cópias.)
Ah, sim, amanhã é Natal. Já ouço
até um papai Noel de loja passando aqui na rua, balançando um sino e, aposto,
atirando balas de iogurte. Não dá pra enxergar daqui. Enfim. Me perguntaram o
que eu queria de presente, e, pelas reações, me senti quase mal por dizer “nada”.
Não preciso de nada não, tia, tô bem assim. Talvez uma lanterna, mas, tanto
faz. O que importa pra todo mundo (até para mim,no fundo, e para quem diz o
mesmo que eu) e o negócio do consumismo.
Natal = consumismo.
Tudo bem, não quero cair na
tentação de dizer-vos: o amor é mais importante, mas, o que mais dizer no
natal? Não consegui pensar em mais nada agora.
Fica a seu cargo pensar em algo
mais original. As 10 frases mais criativas ganham o que quiserem. Mas tem que ser
coisa de se encontrar em loja, viu?
Feliz Natal, hoho.
Lau d.