domingo, 10 de junho de 2012

Crônicas dos dias incertos II


Seus corpos se uniram. Grudados, um no outro. E em passos descompassados, dançavam às cotoveladas com os outro ali. Era cômico. Liliane sorria, disfarçando o arrepio. Era frio, era escuro. Mais juntinho, e em retas bem delineadas ela ficava quase maior. Era fofinho, engraçadinho, ela gostava. Sem graça, eles riam.
Liliane ficaria ali para sempre.
Eles tiveram, porém, que ir. Antes, um abraço: talvez essa fosse uma amostra da tal da felicidade.

Lau d.

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